Em geral, as zonas montanhosas caracterizadas por encostas íngremes, são propícias à ocorrência de diversos tipos de movimentos de massa. Frequentemente, estas regiões são assoladas por eventos pluviométricos extremos que, por um lado podem dar origem a instabilização de vertentes e, por outro, na presença de depósitos de cobertura desagregados, podem desenvolver debris flows. Estes requisitos são verificados em várias bacias hidrográficas de regiões montanhosas, fazendo do debris flow um fenómeno que ocorre um pouco por todo o mundo.
De entre os países mais afetados por debris flows destacam-se a Venezuela, Japão, China, Tailândia, Nepal, Indonésia, Filipinas, Itália, Suíça, França, Alemanha, Portugal, Eslovénia, Colômbia, os Estados Unidos da América, Peru, Austrália, entre outros.
Venezuela, cidade de Caraballeda, Estado de Vargas, depois do debris flow de 15 e 16 Dezembro 1999
Portugal, cidade do Funchal na ilha da Madeira, depois do debris flow de Fevereiro de 2010
Portugal, cidade do Funchal na ilha da Madeira, depois do debris flow de Fevereiro de 2010
Vila de Guinsaugon, Filipinas, após o debris flow de Fevereiro 2006. Fonte:(Evans, et al., 2007)
Ribeira de São João na ilha da Madeira, Portugal, após o debris flow de Fevereiro de 2010
Cidade de Caraballeda, Estado de Vargas, Venezuela, após o debris flow de 15 e 16 de Dezembro 1999. Fonte: (http://upload.wikimedia.org)
Blocos rochosos mobilizados no debris flow de 1999, perto da cidade de La Guaira, Venezuela. Fonte: (Larsen, et al., 2001)
Ribeira de São João, junto à foz, após o debris flow de 2010. Fonte: (Valente, 2010)
Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil, após o debris flow de 2011. Fonte: (http://upload.wikimedia.org)